Como você se prepara quando não fala a língua do país que vai visitar? Você aprende como dizer “oi”, “tchau” e “com licença”? Ou se concentra mais em lugares, como “banheiro” e “hotel”? De qualquer forma, não tem como aprender todas as palavras de que você vai precisar na viagem, mas com certeza você vai aprender pelo menos mais uma durante a viagem!

Aprender coisas interessantes sobre outro lugar, inclusive vocabulário novo, é uma das melhores partes de viajar. Por isso pedimos aos Duos para contar qual a palavra mais marcante que eles aprenderam em uma viagem, e o resultado você vai ver agora. Da palavra francesa para “ovos mexidos” à coreana para “clavícula”, todas tiveram um impacto inesperado!
“Eu fiz intercâmbio na Itália 14 anos atrás, sem saber NADA de italiano antes de morar lá. Logo percebi que prego significa muitas coisas diferentes: ‘Obrigada!’, ‘De nada!’, ‘Comece a comer!’, ‘O que você disse?’. A primeira vez que tentei comprar tomate na feira, a vendedora disse prego, e eu pensei que isso significava que eu podia levar os tomates de graça. Logo ficou claro que não era isso, quando ela pediu que o feirante ao lado fosse correndo atrás de mim para que eu pagasse.” — Jenelle, gerente do programa de marketing
“Depois de terminar o segundo ano do ensino médio, fiz um intercâmbio de 2 semanas e fiquei na casa de uma família francesa. Um dia, ajudei no café da manhã. Fiz ovos mexidos, um prato que todos conhecíamos, mas um não sabia dizer na língua do outro. Lembro de ter ensinado scrambled eggs para a minha host, e ela até anotou num post-it! Da mesma forma, o termo em francês oeufs brouillés está gravado para sempre na minha memória por causa desse dia.” — Evan, engenheiro de operações
“No primeiro dia de uma viagem de mountain bike na Coreia, fui atropelado e quebrei a clavícula. Tive que ir para o pronto-socorro, usar um suporte e ter acompanhamento médico por meses. Nesse período, falei mais sobre clavículas do que em todo o resto da minha vida, então o nome científico da clavícula em coreano (쇄골 swaegol, que veio do chinês 鎖骨 suǒgǔ e significa literalmente ‘osso de trava’) nunca vai ser apagado da minha mente.” — Ramsey, cientista de avaliação

“Aprendi a palavra majo (charmoso, atraente) com a minha host de 70 anos na Espanha, porque assistíamos juntas a um programa de relacionamentos chamado First Dates. Nesses momentos, ela sempre me perguntava se eu achava que uma pessoa específica era maja. Foi engraçado porque até então eu não sabia como dizer em espanhol que uma pessoa era bonita dessa forma! Aí comecei a usar o tempo todo: Él/ella es muy majo/a!” — Sandhya, estagiária de marketing
“Passei 5 meses como voluntária em um abrigo de crianças no Nepal e aprendi muitas palavras que nunca vou esquecer! Mas as que ainda mexem comigo são as que as crianças e eu trocávamos ao final de todos os dias: Ramra sapana dekhnus!, que significa algo como ‘Tenha bons sonhos!’.” — Skye, assistente executiva sênior

“Em uma viagem recente ao Peru, aprendi a falar tupananchiskama, que significa ‘até nos encontrarmos de novo’ em quéchua. Adoro essa alternativa ao ‘tchau’, principalmente nessas situações em que você está viajando e se conectando com as pessoas, mas não tem ideia de quando vai de fato vê-las novamente.” — Shawn, gerente de operações de freelancers
“Peguei bronquite no Japão, e na clínica aprendi a palavra 伝染性 (densen-sei), ‘contagioso’, em frases como 伝染性じゃないです。, ‘não é contagioso’.” — Tim, chefe de conteúdo original

“Eu estava relembrando o meu francês antes de uma viagem a Paris e me irritei por estar presa em lições sobre greves (les grèves). Mesmo assim, pratiquei a palavra. Quando finalmente chegou o momento da minha viagem, o que estava acontecendo em Paris? Greves enormes da coleta do lixo e dos trens, que poderiam cancelar o meu itinerário na entrada e na saída da França. Pelo menos metade da minha comunicação com o anfitrião do Airbnb acabaram sendo sobre les grèves. Pensei: ‘Touché, Duo’.” — Miranda, engenheira de software
“Quando eu estava no Japão, minha host fez um curry udon delicioso. Perguntei quais eram os ingredientes, e um deles era ninniku. Eu nunca tinha ouvido essa palavra, mas eu sabia que nin às vezes significava ‘humano’ (人) e que niku (肉) era ‘carne’. Fiquei desesperada: ‘O QUÊ?! 人肉?’. Mas no fim era ‘alho’ (ニンニク). Nunca mais vou esquecer como se fala alho em japonês!” — Lu, engenheira de software
“Quando estudei em Copenhague, uma vez pedi um sandwich med kylling, mas pronunciei mais para ‘killing’ do que ‘kulling’. Essa pronúncia faz muita diferença, porque pareceu que eu estava pedindo um sanduíche de gatinho em vez de um sanduíche de galinha! Agora uso uma frase em inglês para lembrar de ambas as palavras dinamarquesas: ‘Don’t kill a kitten, but chickens are cool.’ (Não mate um gatinho, mas galinhas são legais.)” — Sam, diretora editorial
É difícil se preparar para uma viagem! Não tem como saber exatamente as palavras de que você vai precisar, nem quais vão acabar ficando na sua cabeça para sempre. Porém temos algumas frases básicas para te ajudar em alguns lugares: