Aprender idiomas pode ser muito diferente em cada fase da vida. Existem alguns benefícios em fazer isso quando somos novinhos, mas adultos também podem aprender de forma eficaz. No caso de adultos com mais idade, estudar um novo idioma pode trazer melhoras na saúde cognitiva, e há evidências de que nunca esquecemos totalmente os idiomas que já aprendemos no passado.

Será que existem outras diferenças entre os mais jovens e os mais velhos? Para descobrir a resposta, exploramos os padrões de estudo de pessoas de diferentes faixas etárias — em especial, aquelas com uma ofensiva de pelo menos 365 dias no Duolingo.

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Descobrimos diferenças surpreendentes entre as gerações!

Quanto maior a idade, maior a ofensiva

É isso mesmo: mais pessoas maduras têm uma ofensiva acima de 365 dias! Quase 30% dos nossos alunos com mais de 60 anos têm sequências desse tamanho, enquanto menos de 5% dos alunos entre 13 e 17 anos atingiram essa marca.

Gráfico intitulado “Quantas pessoas têm uma ofensiva de 365 dias ou mais?”. Na vertical, o eixo y representa a porcentagem de pessoas com uma ofensiva de 365 dias ou mais, indo de 0% a 30%. Na horizontal, o eixo x representa as faixas etárias de 13 a 17, 18 a 22, 23 a 29, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 59 e 60 ou mais. Cada faixa etária tem uma barra verde correspondente no gráfico: ela começa pequena em 13 a 17 anos e vai crescendo em cada faixa etária até chegar aos 60 anos ou mais, quando ela fica maior e quase atinge o recorde de 30%.

Notamos uma dedicação parecida entre os boomers que começaram a estudar idiomas no intuito de cumprir resoluções de ano novo. Para aprender um idioma, é preciso se esforçar de forma consistente por um longo período, por isso estudar um pouco todo dia tem mais efeito do que várias horas seguidas de vez em quando. Isso é o que ajuda você a se lembrar melhor do que aprendeu e dá ao cérebro a chance de consolidar o conhecimento!

E por que motivos há menos jovens com ofensivas de um ano de duração? É complicado. A geração Z tem bastante interesse em aprender idiomas, então pode ser que os hábitos de estudo sejam tão diversos quanto esse grande grupo de estudantes. Talvez eles tenham dificuldades em chegar a um ano de ofensiva por conta dos eventos típicos dessa fase, como férias, formatura do ensino médio, começo da vida universitária e entrada no mercado de trabalho.

Pessoas mais velhas aprendem idiomas por outros motivos

Por outro lado, os mais velhos costumam aprender idiomas por motivos diferentes daqueles que movem os mais jovens. Viagens são uma razão comum para aprender entre os boomers e a geração X, e ter uma meta específica e significativa para você (como uma viagem futura) é um ótimo jeito de se motivar e desenvolver hábitos regulares de estudo. Usar o idioma do destino ajuda as pessoas a se conectarem com quem vive lá, então pode ser que elas voltem das férias ainda mais animadas para continuar aprendendo idiomas!

Provavelmente, para os alunos maduros, existe uma ligação entre a importância de viajar e a escolha do idioma: muitos deles estudam línguas dos seus destinos de viagem favoritos. Por exemplo, nos Estados Unidos, o espanhol é o idioma mais estudado entre pessoas de 40 anos ou mais, seguido por inglês, francês e italiano. Mas, entre as pessoas de 13 a 39 anos, o italiano está 2 a 3 posições abaixo!

Com a idade, as ofensivas só melhoram!

Essa turminha madura está mostrando a que veio: são pessoas que estão criando os bons hábitos de estudo que ajudam a aprender idiomas para alcançar os seus objetivos. Elas estão comprometidas com a ofensiva e voltam todos os dias para aprender cada vez mais!